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15 DE ABRIL DE 2011

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Para Paulo Alexandre Barbosa, discutir agora 2012 é um desserviço à Baixada

Tido como forte candidato a prefeito em 2012 pelo PSDB, secretário estadual de Desenvolvimento Social, deputado estadual Paulo Alexandre Barbosa (foto) visitou o Jornal Boqueirão e garantiu que não discutiu nada com ninguém visando 2012. Quer sim fazer uma grande gestão na secretaria. Confira a entrevista: Jornal Boqueirão- Quais são suas metas no comando da secretaria […]

Por: Da Redação

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Tido como forte candidato a prefeito em 2012 pelo PSDB, secretário estadual de Desenvolvimento Social, deputado estadual Paulo Alexandre Barbosa (foto) visitou o Jornal Boqueirão e garantiu que não discutiu nada com ninguém visando 2012. Quer sim fazer uma grande gestão na secretaria. Confira a entrevista:


Jornal Boqueirão- Quais são suas metas no comando da secretaria de Desenvolvimento Social do Estado?
Paulo Alexandre Barbosa- Temos uma missão importante. O desafio de qualquer área de um governo é melhorar a vida das pessoas. Nosso desafio na pasta de desenvolvimento social é cuidar das pessoas que mais precisam. Pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social. E é para elas que vamos trabalhar com absoluta prioridade, através de programas de transferência de renda, para que as pessoas possam ter uma condição melhor de vida. Mas não somente esse tipo de programa. Queremos desenvolver uma política social baseada, não no clientelismo e no assistencialismo, mas sim no protagonismo. Queremos que ao mesmo tempo em que o Governo preste essa assistência as famílias, queremos desenvolver instrumentos e mecanismos para que as famílias possam sair dessa situação em que elas se encontram. A base de nosso trabalho na área social será a educação. As famílias que forem beneficiadas nos programas de transferência de renda nós vamos cuidar desde a creche, já que as mães têm que trabalhar e não tem onde deixar seus filhos. Vai ser a primeira vez que o Governo de São Paulo vai investir em creches, que é uma responsabilidade dos municípios. Vamos investir R$ 1 bilhão em creches em todo o Estão. Vamos cuidar também da alfabetização das famílias que não tiveram condições de se alfabetizar. Daremos Ensino fundamental, ensino médio, dentro do eixo de educação de jovens e adultos. Vamos fornecer formação técnica para inserção no mercado de trabalho, tendo em vista que o desemprego hoje é o grande problema social, mesmo com a contrapartida de que hoje temos inúmeras vagas no mercado de trabalho que deixam de ser preenchidas por falta de pessoas capacitadas. Temos também o desafio da universidade, que também estará contemplado em nosso projeto. Então desde a creche à universidade nó vamos proporcionar oportunidades às famílias que estão em vulnerabilidade social. Eu acredito que a educação é o único caminho para proporcionarmos a independência dessas pessoas, ensiná-las a andar com suas próprias pernas. A idéia aqui em São Paulo é fazermos o cidadão paulista ser protagonista de sua própria história. Essa é a diretriz da política social que será implantada nos 645 municípios do Estado de São Paulo.


JB- A secretaria tem algum projeto em vista específico para a Baixada Santista?
PAB- A Região passa por um grande momento, devido ao desenvolvimento econômico, temos o petróleo e gás, a Petrobrás e o Porto. Temos ai o grande desafio de compatibilizar esse desenvolvimento econômico com o desenvolvimento social. Temos que dar oportunidade as pessoas. É fundamental que essa riqueza que será gerada possa ser distribuída para as pessoas que moram aqui. Queremos que essas oportunidades possam se transformar em prosperidade para a nossa população. Portanto, esses desafios que temos no Estado de São Paulo são ainda mais evidentes na Baixada. Estamos trabalhando para criar aqui um ambiente de qualificação, o Via Rápida, que terá educação e capacitação técnica, além de cursos livres para formarmos mão de obra para a construção civil, para o porto e o petróleo e gás. São inúmeros empregos que já existem hoje e não são preenchidos aqui na Baixada. Se falarmos que temos a expectativa de criarmos 50 mil novos empregos apenas na área de petróleo e gás, nós vamos ter uma grande dificuldade para oferecer mão de obra. Precisamos fazer um planejamento estratégico para desde já preparar e qualificar nossa população.


JB- O senhor foi reeleito deputado estadual com expressiva votação, sendo o segundo mais votado do Estado. Ao que, na sua opinião, se deve isso?
PAB-É fruto de um trabalho sério que fizemos, focado em resultados. Tive a satisfação de ter sido no último mandato o deputado que mais recursos trouxe para a Baixada Santista, cumprindo um compromisso de campanha. Tratamos de áreas importantes. Trouxermos recursos para a Saúde, Educação, área social. As entidades sociais que temos na Baixada Santista, que são referência no Brasil, tiveram a oportunidade de estarem mais próximas do Governo do Estado. Esse trabalho foi avaliado pela população na última eleição. Eu fiquei muito feliz com o resultado e isso aumenta nossa responsabilidade no sentido de trabalhar cada vez mais para atender a expectativa da população.


JB- O senhor acha que a nomeação de três deputados da Baixada Santista, a sua e a do Bruno Covas, ambos deputados estaduais, e a do Márcio França, deputado federal, como secretários do Governo Alckmin diminuiu a representatividade da Baixada Santista na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal
PAB- A representatividade da Baixada está é ampliada. Eu como deputado licenciado tenho direito aos mesmos recursos e emendas parlamentares de um deputado da ativa. O fato de eu ter apresentado os recursos que apresentei no mandato passado isso continua da mesma maneira. Quero me esforçar para manter a condição de ser o deputado que mais recursos disponibilizou para a Baixada. Além de ser interlocutor da Baixada, legitimamente pelos votos que me foram auferidos na última eleição, estou tendo a oportunidade de ser executor, estou trabalhando no Governo Geraldo Alckmin, ao lado de quem coloca os projetos em prática. Acho que minha escolha, a do Bruno e a do Márcio não é apenas um reconhecimento individual. É um reconhecimento da importância da Baixada Santista dentro do cenário estadual. Acho importante que a Baixada saia fortalecida. E os resultados já começam a aparecer. A primeira região do Estado de São Paulo a receber recursos para investimentos em Saúde foi a Baixada Santista. Vão ser investidos R$ 90 milhões em Saúde na Baixada Santista. Recursos do Governo do Estado. O Alckmin criou a Agência Regional da Saúde da qual nossa secretaria faz parte, e nos pudemos colaborar oferecendo contribuições e apontando as necessidades, até pelo conhecimento que nós temos da Baixada Santista. Temos um compromisso com o resultado e o trabalho que é isso que vai mostrar essa força na questão da representatividade, vai ser o resultado e o trabalho. É nisso que estamos focados.








<i><b> Paulo Alexandre Barbosa ficou feliz com o resultado da eleição de 2010″ vspace=5 align=alinhamento src=”https://www.boqnews.com/arquivos/id_4858_pagobinha2.jpg”></TD></TR><br />
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<P align=center><FONT size=1 face=verdana><I><B>Paulo Alexandre Barbosa ficou feliz com o resultado da eleição de 2010</FONT></B></I></P></TD></TR></TBODY></TABLE></FONT><B><FONT size=2 face=Verdana>JB- </FONT></B><I><FONT size=2 face=Verdana>O senhor atuou como assessor, secretário adjunto e depois deputado. Essa sua passagem anterior pelo governo lhe trouxe que tipo de benéfico para essa sua segunda passagem, agora como secretário?<BR></FONT></I><B><FONT size=2 face=Verdana>PAB- </FONT></B><FONT size=2 face=Verdana>A vida é um aprendizado constante. Paulo Freire já dizia que ninguém sabe tudo, ninguém grava tudo. Por isso a gente aprende sempre. Eu tive a oportunidade de acumular aprendizado durante essas etapas no governo. Primeiro na Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer, depois na Secretaria da Educação, onde tivemos a oportunidade de implantar projetos importantes que foram referência nacional e internacional. E agora, temos esse grande desafio na área do Desenvolvimento Social, que é fruto do nosso trabalho como deputado, da aproximação com as entidades sociais. No meu primeiro mandato, fui o deputado estadual que mais recursos destinou ao Terceiro Setor. Por esse conhecimento e aproximação com esse setor que fomos convidados a assumir a secretaria. Conhecemos a realidade da área. E esse conhecimento facilita nosso trabalho. Estou realizado, gosto de desafios e nós vamos seguir em frente colaborando com o Governo Geraldo Alckmin. </FONT></P><B><br />
<P align=left><FONT size=2 face=Verdana>JB- </FONT></B><I><FONT size=2 face=Verdana>O Instituto Impacto parou com seu advento na secretaria ou ele continua?<BR></FONT></I><B><FONT size=2 face=Verdana>PAB- </FONT></B><FONT size=2 face=Verdana>Continua extremamente ativo. Na próxima semana estamos lançando um grande projeto através do Instituto Impacto que vai estudar a próxima década de desenvolvimento da Baixada Santista. O nome do projeto é Baixada Santista 2021. Vamos estudar temas como Saúde, Educação, Emprego e Meio Ambiente. A intenção é projetarmos nosso futuro. O grande desafio de nossa Região é planejar uma maneira de podermos aproveitar essas grandes oportunidades que estão surgindo. Transformar essas oportunidades em prosperidade para a população.</FONT></P><B><br />
<P align=left><FONT size=2 face=Verdana>JB- </FONT></B><I><FONT size=2 face=Verdana>E a Fundação Paulo Gomes Barbosa, como anda esse projeto no Morro do Pacheco?<BR></FONT></I><B><FONT size=2 face=Verdana>PAB- </FONT></B><FONT size=2 face=Verdana>A Fundação é uma satisfação enorme. Ela está localizada em um local emblemático para nossa família. É o local onde meu pai (o ex-prefeito de Santos, Paulo Gomes Barbosa) nasceu e foi criado, que é o Morro do Pacheco em Santos. Lá realizamos um trabalho social importante, com cursos de qualificação. Hoje atendemos 60 crianças em creche na fundação. Meu pai construiu sua história a partir do Morro do Pacheco. Nossa missão é fazer esse trabalho social como forma de retribuição de tudo o que a vida proporcionou para o meu pai. Nossa idéia é que a gente possa ter mais jovens e mais crianças lá, tirando essas crianças dessa situação de vulnerabilidade e gerando oportunidades a elas, para que tenham um futuro garantido.</FONT></P><B><br />
<P align=left><FONT size=2 face=Verdana>JB- </FONT></B><I><FONT size=2 face=Verdana>Antes de entrar para a política você foi presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito da Unimes. Foi à primeira eleição que participou?<BR></FONT></I><B><FONT size=2 face=Verdana>PAB- </FONT></B><FONT size=2 face=Verdana>Não. A primeira eleição foi para a Comissão de Formatura do 30 Ano do Colegial, no Colégio Santista. Fui presidente da Comissão de Formatura, fui eleito para isso e depois na faculdade. Desde cedo sempre convivi com esse ambiente, em função da atividade política do meu pai e sempre gostei de participar.</FONT></P><B><br />
<P align=left><FONT size=2 face=Verdana>JB- </FONT></B><I><FONT size=2 face=Verdana>O senhor vê alguma diferença da atividade política </FONT></I><I><FONT size=2 face=Verdana>acadêmica para a partidária?<BR></FONT></I><B><FONT size=2 face=Verdana>PAB- </FONT></B><FONT size=2 face=Verdana>Esse estímulo aos jovens que eles possam participar do processo político é algo necessário, até para que a gente possa criar uma renovação e também atender os interesses e anseios da Juventude, vê-los contemplados. Isso é fundamental. Desde cedo à escola deve estimular os jovens a lutar pelos seus direitos e ter consciência de seus deveres. Esse processo de Cidadania é essencial para formação de uma geração consciente. </FONT></P><B><br />
<P align=left><FONT size=2 face=Verdana>JB- </FONT></B><I><FONT size=2 face=Verdana>Quando começou sua vontade de ser político, foi na eleição do Colégio Santista ou foi acompanhando seu pai?<BR></FONT></I><B><FONT size=2 face=Verdana>PAB- </FONT></B><FONT size=2 face=Verdana>Certamente meu pai é que é o responsável por isso tudo. Me inspirou, me estimulou, me apoiou e me ajudou muito. Foi essencial nessa trajetória. Ele com sua experiência e vivência na política me fez tomar gosto desde cedo pela política. Meu pai assumiu a Prefeitura quando tinha um ano de idade. Desde cedo convivi com esse ambiente. O grande desafio que nos motiva na política é a possibilidade de transformação da vida das pessoas. A política concede essa possibilidade e é o grande objetivo da vida pública.</FONT></P><B><br />
<P align=left><FONT size=2 face=Verdana>JB- </FONT></B><I><FONT size=2 face=Verdana>Que exemplo seu pai deixou para você?<BR></FONT></I><B><FONT size=2 face=Verdana>PAB- </FONT></B><FONT size=2 face=Verdana>Meu pai é minha referência. Meu ídolo. O que mais me admira nele é o homem que ele foi. Uma pessoa lutadora. Um homem de origem simples, que perdeu o pai com nove anos de idade e era o filho mais velho da família. Tinha quatro irmãos e desde os nove anos teve que colocar uma caixa de sapato nas costas e ser engraxate, lavador de carro, vendedor de palhinha nas feiras e de pipoca no cinema. Foi um homem que lutou muito e que venceu na vida. Profissionalmente no mercado de café, venceu politicamente e a maior vitória da vida dele, que ele sempre dizia, foi constituir a família que ele construiu. São valores e princípios importantes que vou carregar comigo para minha vida inteira. Ele passou meus princípios e meus valores. Meu pai vai estar comigo, está comigo, e estará comigo em todos os momentos da minha vida. Os ensinamentos dele sempre foram muitos fortes, e através não do discurso, mas sim da prática, do exemplo, que é a melhor maneira de educar.</FONT></P><br />
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<TABLE border=0 cellSpacing=8 cellPadding=0 width=1 align=alinhamento><br />
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<TD><IMG border=1 hspace=15 alt= Paulo Alexandre Barbosa tem o pai como seu maior ídolo” vspace=5 align=alinhamento src=”https://www.boqnews.com/arquivos/id_4859_pagobinha1.jpg”>

Paulo Alexandre Barbosa tem o pai como seu maior ídolo


JB- O senhor pretende participar como candidato a prefeito pelo PSDB no pleito de 2012?
PAB- Sou candidato a fazer um grande trabalho como Secretário de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo. Essa é a minha missão, é nisso que estou concentrado e é para onde vou dedicar todas as minhas forças.


JB- Mas, se no momento adequado, o PSDB procurá-lo visando 2012 o senhor pensaria no assunto?
PAB- Eu acho que essa eleição é no ano par. Estamos no ano ímpar. Essa antecipação do processo eleitoral, eu acho que é prejudicial à Cidade. É hora de todas as lideranças políticas trabalharem pelo desenvolvimento da Cidade. Temos muito trabalho para fazer e temos assuntos mais importantes para ser discutidos do que a eleição.


JB- Hoje existem muitas lideranças políticas que admitem que já estão discutindo 2012?
PAB- Nosso desafio agora é trabalhar. Tenho uma responsabilidade importante à frente do Governo do Estado que não me permite ter outra prioridade a não ser cuidar da área social, pelo desafio que nós temos. Fui nomeado agora em março deputado estadual. As pessoas que me elegeram aqui na Cidade e na Baixada tem uma expectativa. E essa expectativa não é de discutir o próximo processo eleitoral. Mas sim de trabalhar. Gerar resultado na Saúde, na Educação. É nisso que estou focado. Penso que ano que vem é o momento do partido discutir com suas lideranças a eleição municipal. Essa antecipação do processo não é saudável para a Cidade. Independente de entrar no mérito das candidaturas acho que não é saudável. Cada um dentro de sua área tem que produzir e alcançar os compromissos que assumiu quando foram eleitos e que a população espera. Eu tenho essa visão. Somente no momento apropriado faremos a discussão que tem que ser feita para 2012.


JB- Nos bastidores políticos dizem que existe um acerto seu com o também secretário/deputado Bruno Covas para que você seja o candidato do PSDB a prefeito em Santos e ele em São Paulo. Isso existe de fato?
PAB- Não existe nada em relação ao processo de 2012. O Bruno é um grande quadro do PSDB, teve uma votação expressiva e tem meu apoio para aquilo que ele pretender.


JB- Também não existe nenhum acordo com o prefeito Papa para ele apoiá-lo em 2012 que é outra coisa que falam muito nos bastidores?
PAB- Não. Como disse, não discuti nada sobre 2012 com ninguém.


JB- Também não existe nenhum acordo com o prefeito Papa para ele apoiá-lo em 2012 que é outra coisa que falam muito nos bastidores?
PAB- Não. Como disse, não discuti nada sobre 2012 com ninguém.

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