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Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

Saúde

06 DE MAIO DE 2022

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Proibidos e populares no Brasil, cigarros eletrõnicos trazem riscos à saúde

Segundo norma da Anvisa, a comercialização de cigarros eletrônicos ainda é proibida no País

Por: Da Redação

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Basta ir em uma festa ou em um bar, que ele está lá. O cigarro eletrônico ganhou destaque nos últimos tempos. Sobretudo entre os mais jovens, o uso do produto é quase que uma febre nos centros urbanos.

Vale destacar que além de ser prejudicial para a saúde, o cigarro eletrônico é proibido no Brasil, conforme a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de 2009.

Um dos motivos para a proibição é que o produto contém tabaco e nicotina, sem comprovações científicas de segurança.

Entretanto, no mês passado, a Anvisa abriu uma consulta de participação social que visa receber informações técnicas sobre os cigarros eletrônicos. A participação social, conhecida como Tomada Pública de Subsídios (TPS) vai até o dia 11 de maio.

Santos

Conhecido como vape, o cigarro eletrônico também é famoso em Santos. Apesar da proibição, algumas tabacarias na cidade vendem o produto normalmente.

Além disso, ambulantes comercializam o artigo nas portas de baladas e festas de forma ilegal.

De acordo com os usuários, o cigarro eletrônico custa a partir de R$ 60, podendo variar até mais de R$ 800. Uma das razões da popularidade do vape é o aroma do produto.

Os sabores mais populares são de frutas.

Saúde e Lei

Muitos jovens pensam que por ter menos fumaça e o sabor aromatizado, o produto não faz mal saúde, mas na verdade estão enganados. O médico clínico geral Roberto Debski cita que os riscos do uso do cigarro eletrônico são semelhantes ao do cigarro tradicional.

Debski cita que o uso do produto pode causar uma série de doenças. “Além de apresentarem níveis variáveis de nicotina por mililitro, excedendo muitas vezes a quantidade permitida o que pode causar intoxicação e riscos diversos como cefaléia, enxaqueca e até mesmo ataques isquêmicos transitórios ou AVC em pessoas predispostas”, diz.

Além disso, existem consequências do uso prolongado, causando doenças respiratórias como a bronquite, o enfisema, doenças cardiovasculares e circulatórias e o câncer.

O médico ressalta que o aroma pode ser um componente a mais na gênese da adição ao cigarro, além da ilusão de ser um produto menos agressivo ou inofensivo devido aos aromas suaves que são utilizados.

A advogada Débora Fernanda Cravo Ferreira (OAB: 226771) explica que a lei prevê uma pena de 1 a 5 anos e multa para quem comercializa ou faz importação de cigarro eletrônico.

Já para quem compra não existe punição prevista no Código Penal. Importante frisar que é muito difícil uma punição da Justiça para este tipo de crime no Brasil.

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