O acúmulo de veículos é um dos desafios a serem sanados nas vias próximas ao terminal. Em dias de congestionamento, essencialmente durante a semana, e quando atracam mais que três navios, vias como as avenidas Mario Covas e Senador Dantas, não raramente, são tomadas por um mar de carros, criando um gargalo próximo à Avenida Eduardo Guinle, nas proximidades do Concais.
Os dois estacionamentos do terminal acabam não sendo suficientes para comportar os visitantes em dias mais procurados, fazendo com que muitos optem em deixar os carros nas ruas ou em estabelecimentos próximos.
Um deles é o Edinho Park, há doze anos no mercado e que fica logo nas imediações do Concais. “Quando começamos, o próprio terminal ainda não tinha estacionamento”, conta o gerente Rafael de Sá (foto). A procura, na atual temporada, segue elevada, mesmo com o crescimento no número de passagens vendidas com transporte de ônibus incluso, no que, em tese, tiraria os carros das ruas.
Expansão
“Tivemos um aumento de 30% em referência ao ano passado e ainda teremos o período de Carnaval por vir”, destaca. “Muitas vezes o pessoal volta do cruzeiro e ainda está de férias, querendo aproveitar mais alguns dias por aqui ou fora. Então prefere vir de carro. E há os que já criaram uma relação de confiança”, explica.
Além da própria opção de eventuais clientes, o Edinho Park e outros estacionamentos no entorno acabam aproveitando as datas com mais cruzeiros, quando faltam vagas para os turistas deixarem seus veículos.
“Se nós saíssemos daqui hoje, isso virava um caos. Porque não há uma estrutura no Concais para receber todos os carros de passageiros em dias movimentados. Na época do Natal, por exemplo, a procura era grande para ambos, chegando a ponto do pessoal do Concais nos ter procurado para ver se ainda tínhamos vagas, pois o deles já estava lotado”, afirma Sá.