Os caminhoneiros autônomos da Baixada Santista permanecem em greve.
A paralisação que teve a adesão do Sindicam começou na última segunda-feira (1).
Dessa forma, o grupo se concentra na região da Alemoa, próximo ao Brasil Terminal Portuário (BTP).
Muitos agentes de segurança estão no local, principalmente da Polícia Federal que chegaram nesta quinta-feira (4).
De acordo com os caminhoneiros que estão no local, a paralisação vai permanecer até que haja um diálogo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
Reivindicações
A principal reivindicação dos caminhoneiros é o preço mínimo para o frete, além do valor do diesel e a aposentadoria especial para a categoria.
De acordo com o caminhoneiro José Henrique da Silva, as promessas realizadas na greve de 2018 ainda não foram cumpridas.
Já o caminhoneiro Cláudio Luís da Costa cita que as condições para os caminhoneiros estão cada vez piores “Se continuar assim, nos próximos meses, vamos ter que pagar para trabalhar”.
Cláudio destaca que houve um aumento significativo nas peças dos caminhões, por conta da elevação do dólar, como por exemplo o pneu.
Um caminhoneiro que preferiu não se identificar ressaltou que a paralisação não é apenas para a categoria, mas também para um Brasil melhor.
Porto vazio
Poucos caminhões circularam pela Av. Perimetral nos últimos dias.
Tanto que em alguns momentos, apenas os carros passaram pela avenida.