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A torcida brasileira e também internacional têm animado os restaurantes e bares, locais que acabam sendo ponto de encontro dos amigos e reúnem as mais diferentes nacionalidades.
No último sábado (14), por exemplo, um grupo de amigos colombianos acompanhava o jogo da Colômbia e Grécia no restaurante mexicano Cielito Lindo, no Gonzaga.
Já no Australiano Bar, no Boqueirão, os torcedores holandeses compareceram na última quarta-feira (18). No mesmo dia, os turistas alemães optaram pelo restaurante Heinz, no mesmo bairro.
De acordo com Clibas Chasseraux Diniz, proprietário do Australiano Bar, por causa da Copa do Mundo, o movimento do bar chega a aumentar entre 40 a 50%”.”Recebemos um público anglo-saxão significativo. Ou seja, holandeses, americanos e ingleses frequentam muito aqu i. Eles identificam como se aqui fosse um Pub. Uma hora, deverei trocar o nome do bar de Australiano para Nações Unidas”, ri. “Essa terça-feira (jogo do Brasil) rendeu financeiramente o que equivalente a um sábado, dia mais movimentado da casa em épocas normais”, explica.
Hotéis vazios
Se por um lado os proprietários de bares estão animados com a Copa, por outro os números estão bem abaixo do esperado na rede hoteleira. De forma geral, não há muito o que comemorar. De acordo com dados do Sindicato Sindicato de Hoteis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista (SinHoRes), a taxa de ocupação nesta primeira fase da Copa do Mundo é de apenas 20%.
“Esperávamos uma ocupação de 90% e até mesmo 100% para este mesmo período”, ressalta o presidente do sindicato, Salvador Gonçalves Lopes. “A prefeitura fez esforços para atrair os turistas, mas o que esperávamos acabou não acontecendo. Talvez pelas delegações que vieram para cá ou mesmo por conta dos navios, que da mesma forma que trouxeram turistas também levaram”, explica.
No Hotel Ibis, por exemplo, o número é um pouco melhor, mas também abaixo do esperado. “Nossa taxa é de 40 até 50% no máximo. A previsão era 100%. Neste final de semana, devemos fechar em até 80%, mas por conta de um casamento que haverá na Cidade”, explica a assistente de gerência, Vivian Gongora.
Outro fator que acabou contribuindo com os números negativos, de acordo com Salvador, é que muitas empresas pararam de fazer eventos.
“O turismo de negócios teve uma queda e o que estava previsto para vir por conta do Mundial acabou não chegando”, diz. Até mesmo o feriado de Corpus Christi, que trouxe bom movimento nos últimos anos (média de 65% de ocupação) registrou uma taxa de 42% neste ano.