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Fosfoetanolamina

14 DE ABRIL DE 2016

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Conheça histórias de pessoas que utilizaram a fosfoetanolamina sintética

Substância foi liberada nesta quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff

Por: Da Redação

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A fosfoetanolamina sintética — também chamada de fosfo — foi desenvolvida e analisada há 20 anos pelo químico do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), Gilberto Chierice.

Em entrevistas, Chierice, hoje aposentado, ressalta que a substância não tem efeito paliativo, mas sim curativo combatendo e exterminando os tumores em pessoas com o sistema imunológico intactoAo longo de duas décadas, diversos pacientes tiveram acesso à pílula e muitos deles relatam melhora no quadro oncológico.

Conheça histórias
A advogada Graziela Araujo, conta que sua mãe, Maria Virgínia, que sofre de câncer há 10 anos, teve uma surpreendente melhora ao começar a tomar a pílula. “Desde outubro minha mãe está tomando a fosfo. Ela esteva muito debilitada, já estava à base de morfina. No sexto dia em que estava usando a fosfo, ela não sentia mais nenhuma dor”, diz.

Em um vídeo divulgado no Facebook, Virgínia diz que, mesmo com metástase, ao usar a pílula por quatro meses os tumores diminuíram consideravelmente. “Quero implorar [as autoridades] que liberem [a fossfoetanolamina] porque o câncer não espera, ele mata”.

daiani coelhoDaiani Coelho, conta que usou a fosfo por um mês, não sentiu mais dores e também pode abdicar da morfina. De acordo com Daiani, os médicos disseram que não existe mais tratamento para ela no Brasil, é “aguardar a morte ou tentar exames nos Estados Unidos”.

“Retirei metade do estômago, metade do pâncreas e também metade do baço. Fiz quimioterapia por oito meses e um mês de radioterapia. Depois o tumor voltou e tive que fazer uma nova cirurgia, na qual tive que retirar todo o estômago e parte do intestino delgado. Fiz quimioterapia por mais um ano e dois meses”, explica.

Depois do tratamento o tumor voltou, só que desta vez na parte pélvica, ovário e útero. Ela diz que tentou mais uma vez tentou a quimioterapia porém não adiantou. Após várias tentativas, Daiani entrou com a liminar e ganhou a primeira remessa de  fosfoetanolamina, que a fez melhorar. “Esta é a minha última esperança, pois sei que com ela vou me curar, senti muitas melhoras”, salienta. Porém,  ela já está sem o medicamento há cerca de cinco meses e sente fortes dores e indisposição.

O ativista e administrador do grupo Fosfoetanolamina (Pílula para a cura do câncer), Alvaro Alves, conta que foi motivado a criar a comunidade por conta de uma amiga que sofre da doença e apresentou grandes melhoras ao usar a pílula. “Ela descobriu que estava com câncer em setembro de 2015 e ficou muito mal. Chegou a ser internada na UTI e quase morreu. Em 10 dias tomando a fosfo, ela saiu do hospital”, ressalta.

Entenda a polêmica
A USP reforçou, em junho de 2014, a proibição de produção e distribuição de substâncias mediante a prévia apresentação de licenças e registros. Em nota, o Instituto de Química de São Carlos (IQSC) salienta que a substância fosfoetanolamina foi estudada de forma independente pelo doutor Gilberto Orivaldo Chierice.

“Chegou ao conhecimento do IQSC que algumas pessoas tiveram acesso à fosfoetanolamina produzida pelo citado docente (e por ele doada, em ato oriundo de decisão pessoal) e a utilizaram para fins medicamentosos”, diz a nota que pode ser conferida na íntegra neste link.

Após isto, interessados em usar a pílula para o tratamento de câncer, passaram a recorrer à Justiça por meio de liminares para a liberação da substância. Entretanto, há alguns meses, os pacientes não conseguem mais o medicamento desta forma.

No último mês, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o texto do Projeto de Lei que autoriza a produção e o uso da fosfoetanolamina sintética aos pacientes com câncer mesmo antes da conclusão dos estudos que permitam à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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