Na contagem regressiva para o fechamento da janela partidária até o próximo dia 5 de abril, candidatos a vereadores correm contra o tempo para ver em qual barco eles irão embarcar nas eleições de outubro.
Fechando apoios II
Como no do prefeito Rogério Santos (Republicanos), em busca da reeleição, ou no da vereadora Telma de Souza (PT), que já anunciou a pré-candidatura.
Há também a deputada Rosana Valle (PL), que ainda não anunciou seu nome, mas um equipe já atua na elaboração do seu plano de governo.
Frente de esquerda
Telma de Souza (foto) está à frente de um arco de alianças de partidos de esquerda.
Além da federação (PT/PV e PCdoB), contará com o apoio do PDT, PSOL e Rede.
Frente governista
Já o prefeito Rogério Santos (foto) já recebeu o apoio do PP, União e Podemos, além do próprio Republicanos, seu partido.
Também contará com o Novo, PSDB/Cidadania e PSB.
Deputada Rosana Valle (PL). Foto: Divulgação
Frente de oposição
A deputada Rosana Valle (foto) tenta buscar apoio de outras legendas de peso para ampliar sua participação no horário eleitoral.
Além do PL, é provável que o PSD também a apoie, com aval do presidente Gilberto Kassab.
No entanto, seria um apoio esvaziado, pois as principais lideranças do partido irão apoiar a candidatura do prefeito.
Ser ou não ser?
Entre os principais partidos, resta o MDB, cuja posição (Rogério ou Rosana?) depende do acerto entre as lideranças da legenda nacional e estadual, em razão da candidatura de Ricardo Nunes (MDB) à prefeitura de São Paulo.
Apoios esvaziados
Inicialmente, o PL indicaria o nome de vice para a chapa de Nunes, mas indicações sugeridas pelo clã Bolsonaro não só na Capital, mas em cidades como São José do Rio Preto, por exemplo, podem melar a união em outros municípios, como Santos.
De saída?
Assim, após quatro décadas no MDB, não será surpresa se o ex-vereador Antonio Carlos Banha Joaquim (foto) sair da legenda.
O experiente político espera até terça-feira para definir qual o rumo o MDB tomará e decidir se permanecerá ou não no partido.
Desafio do tempo
Afinal, com o prazo ficando curto e com direito a feriado de Páscoa, o tempo é o grande inimigo para montagem de uma chapa com 22 nomes, sendo 7 mulheres.
Reforma administrativa
Aliás, o prefeito Rogério Santos anuncia nos próximos dias mudanças em secretários, adjuntos e diretores que vão concorrer às eleições: casos dos secretários Audrey Kleys (Desenvolvimento Social), Renata Bravo (Mulher), Bruno Orlandi (Portos), Marco Libório (Meio Ambiente), Adriano Catapreta (Saúde), além de Braz Antunes (Turismo) e Murilo Barletta (CET).
Referência médica
Aposentado da Prefeitura de Santos, o médico infectologista Marcos Caseiro (foto) será candidato ao Legislativo pelo PT.
Em 2022, como candidato à Assembleia, obteve 12.152 votos.
Dessa forma, Caseiro será uma das apostas da legenda para ampliar o número de cadeiras do partido na Câmara – hoje a legenda tem dois nomes: Telma de Souza, que não concorrerá, e Francisco Nogueira.
Assim, ele falou sobre o assunto durante participação no Jornal Enfoque.
Confira o programa.
Não é candidato
O secretário de Cultura Rafael Leal não será candidato nas eleições de outubro.
Quem responde?
Quais…
serão os maiores partidos na Câmara após o fim da janela partidária?
Confira as notícias do Boqnews no Google News e fique bem informado.